A Zona de Processamento e Exportação (ZPE) do Ceará, localizada em São Gonçalo do Amarante, comemora 11 anos de operação nesta sexta-feira (30). Desde o início de suas atividades, a ZPE movimentou cerca de 90 milhões de toneladas, sendo minério de ferro e placas de aço os principais produtos transportados. Entre janeiro e julho deste ano, foram movimentadas 6.140.402 toneladas, um aumento de 7,9% em comparação ao mesmo período de 2023.
No acumulado dos primeiros sete meses de 2024, o minério de ferro liderou as movimentações, com mais de 2,7 milhões de toneladas, representando um crescimento de 20,3% em relação ao ano passado. As placas de aço foram o segundo produto mais movimentado, com 1.684.005 toneladas, um aumento de 7,5%. O carvão mineral registrou o maior aumento percentual, com 42% a mais, totalizando 1.535.928 toneladas.
O presidente da ZPE Ceará, Fábio Feijó, destacou o papel estratégico da ZPE integrada ao porto e a relevância do projeto do hub de hidrogênio verde para o futuro da política pública das ZPEs no Ceará. “Acredito que o futuro dessa política pública de ZPEs é ainda mais promissor com o projeto do hub de hidrogênio verde, que chegará para mudar novamente a história do nosso Estado”, afirmou Feijó.
A ZPE do Ceará também está se preparando para integrar o processo de transição energética no Brasil. O Setor II da ZPE foi reservado para receber novas unidades de produção de hidrogênio verde, com seis pré-contratos já assinados com empresas como AES Brasil, Casa dos Ventos, Cactus Energia, Fortescue, FRV e Voltalia. Com 500 hectares reservados para essas instalações, os investimentos previstos somam mais de US$ 8 milhões até 2030.
Hugo Figueirêdo, presidente do Complexo do Pecém, ressaltou as vantagens competitivas da ZPE, como a proximidade com o porto, que atraem investimentos significativos para o Ceará. “Temos o propósito de transformar gerações e a ZPE é parte fundamental nesse processo”, destacou Figueirêdo.