Representantes do Exército Brasileiro e da 10ª Região Militar visitaram a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) para conhecer o trabalho da instituição nas áreas de energias renováveis e hidrogênio verde (H2V), além dos projetos e soluções em inteligência de dados desenvolvidos pelo Observatório da Indústria do Ceará.
A visita contou com a presença do presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, do Comandante Logístico do Exército, General de Exército Flávio Lancia, do Comandante da 10ª Região Militar, General de Divisão Cristiano Pinto Sampaio, do General de Brigada Caldeira, Chefe de Suprimentos, e demais autoridades.
Durante a visita, Ricardo Cavalcante apresentou dados sobre o setor de energia brasileiro e destacou as oportunidades do Nordeste e do Ceará no contexto da transição energética, devido à alta capacidade de produção de energias renováveis, incluindo o H2V. Também foram ressaltados os potenciais do Estado na área de conectividade, com a presença de cabos de fibra óptica e data centers.
“Estamos muito felizes em receber o Exército Brasileiro na FIEC. Queremos mostrar que o mundo está mudando e que o Nordeste tem um grande potencial para liderar esse processo de transformação. O Ceará possui algo que o planeta inteiro quer, que é energia verde. Nos próximos anos, o Estado deverá receber US$ 30 bilhões em investimentos em hidrogênio verde. Nunca tivemos uma oportunidade tão grande de atrair investimentos para nosso Estado e para nossa sociedade”, afirmou o presidente da FIEC.
Cavalcante também destacou a atuação do Observatório da Indústria do Ceará no desenvolvimento de projetos envolvendo inteligência de dados, prospectiva, cooperação estratégica e inteligência competitiva.
O Comandante Logístico do Exército, General de Exército Flávio Lancia, enalteceu o trabalho realizado pela FIEC e ressaltou a importância da colaboração entre a iniciativa privada e as Forças Armadas do país.
“Para mim, como Comandante Logístico do Exército, é uma grande satisfação estar aqui na FIEC. A apresentação foi fantástica, tanto sobre a potencialidade energética quanto sobre o trabalho do Observatório da Indústria. Para o Exército, especialmente para o Comando Logístico, isso tem grande relevância, pois atuamos na aquisição de materiais de emprego militar e suprimentos. Firmar uma parceria com a FIEC nos permitiria utilizar esse banco de dados e a expertise existente aqui para otimizar nossas aquisições e fazer mais com os recursos que recebemos”, enfatizou.