Na última sexta-feira, o Fortaleza Esporte Clube se viu no centro de uma polêmica política ao protagonizar um ataque direto ao candidato à Prefeitura de Fortaleza, Evandro Leitão. O episódio culminou, hoje (21), com o afastamento do presidente da Torcida Uniformizada do Fortaleza (TUF), João Paulo Silva, que havia declarado apoio ao candidato horas antes, motivado pela incorporação de uma proposta da torcida ao plano de governo de Leitão.
A situação gerou uma reação oficial do Fortaleza, que utilizou suas redes sociais para se posicionar de forma crítica a Evandro Leitão. No Instagram, o clube afirmou que “Evandro Leitão prejudicou a instituição Fortaleza Esporte Clube no passado, divide os tricolores no presente e, ao que tudo indica, perseguirá o clube no futuro”.
A nota, publicada pelo Conselho Deliberativo do clube, tem como presidente Wendell Regadas, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa ligação política adiciona uma camada de complexidade à situação, levantando questionamentos sobre os interesses e influências que envolvem o futebol e o cenário político local.
O episódio evidencia a mistura entre o futebol e a política, algo que, embora comum no Brasil, provoca discussões sobre os limites da atuação de figuras esportivas em processos eleitorais. Para o torcedor comum, o que se espera é que o Fortaleza Esporte Clube continue focado em sua missão esportiva, evitando divisões que possam afetar sua unidade.