Os consumidores fortalezenses estão mais confiantes. É o que mostra a pesquisa Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC) realizada pela Fecomércio, através do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC). De acordo com o levantamento, a confiança do consumidor apresentou crescimento de 8,0% no bimestre setembro/outubro, passando de 105,9 pontos no terceiro bimestre, para 114,4 pontos na medição atual.
O resultado mostra o retorno do índice de confiança aos patamares existentes antes da pandemia da Covid-19, revelando melhoria significativa na expectativa dos consumidores.
A variação do ICC decorreu do incremento combinado dos seus dois componentes, sendo que o Índice de Situação Presente (ISP) aumentou 6,0%, passando de 83,3 pontos no período julho/agosto, para 88,3 pontos nesta edição. Já o do Índice de Situação Futura (IEF), que passou de 121,0 pontos no último bimestre encerrado em agosto para 131,8 pontos agora, a ampliação foi de 9,0%, como pode ser visto na tabela 1 a seguir.
Perfil do consumidor
O perfil do consumidor que irá às compras mostra predomínio do grupo de sexo masculino (34,4% de resposta afirmativa) e do estrato com idade entre 18 e 24 anos (41,9%).
O estudo também mostra que 56,8% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 82,6% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.
Sobre a percepção do ambiente econômico nacional, 68,1% dos consumidores entrevistados acreditam em melhoria no cenário nos próximos doze meses, resultado superior ao observado no bimestre julho/agosto, de 58,5%.
Pretensão de compra
A taxa de pretensão de compra teve acréscimo de 0,5 pontos percentuais, passando de 43,2% no semestre encerrado em agosto, para 43,7% no bimestre setembro/outubro.
A maior propensão ao consumo se encontra nos grupos masculino (44,1%), com faixa etária entre 18 e 24 anos (58,2%) e com renda familiar mensal superior a dez salários-mínimos (53,1%).
Confira a lista dos itens mais procurados
- Televisores (18,7% dos entrevistados)
- Artigos de vestuário (16,1%)
- Móveis e artigos de decoração (14,1%);
- Geladeiras e refrigeradores (13,9%);
- Aparelhos de telefonia celular e smartphones (12,2%);
- Calçados (11,4%);
- Fogão (10,0%);
- Máquina de lavar roupa (8,9%).