No cenário desafiador da inadimplência, o estado do Ceará enfrenta um aumento significativo de 5,5% no ano de 2023, conforme apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL CE). Essa constatação emerge da primeira edição do Radar do Varejo Cearense de 2024, um levantamento abrangente que analisa os principais indicadores da economia estadual.
Comparativamente, a taxa de inadimplência no Ceará supera a média regional, destacando-se em relação ao Nordeste, onde o indicador é de 2,2%, e ao Brasil, onde atingiu 3,6%. O mês de agosto registrou a maior variação do indicador, atingindo 19,2%. Esta análise evidencia que, no segundo semestre, houve uma desaceleração no ritmo de crescimento dos inadimplentes no estado.
Conforme os dados apresentados, 35,8% dos indivíduos com pendências financeiras têm dívidas que totalizam até R$ 500, enquanto 13,7% possuem dívidas na faixa de R$ 500 a R$ 1.000. No mesmo patamar de 13,7%, encontram-se aqueles com débitos acima de R$ 7.500. O valor médio devido por cada negativado foi estimado em R$ 3.839, conforme os resultados do levantamento.